quarta-feira, 21 de julho de 2010

O pio da coruja


Estou só...
Só como toda a ordinária humanidade
Não reconhecem que estão sós
Não trazemos ninguém ao nascer e assim vamos morrer
Lentamente essa noite fria
Aquece minha alma vazia
Com um trago de licor
Amores que são passado
No tempo ficaram cansados
De um dia esperar por mim
Noite...noite vazia de solidão
O pio da coruja reverbera na escuridão


Anna Karenina
Poetisa descalça

Nenhum comentário:

Postar um comentário