Esquecer que não sou eu
A dona de mim mesma
Sou do ar, da escuridão
Da claridade
Da imensidão
Do maldito e do bendito
Sou nuvem no infinito
No fulgor da luz solar
Na terra sou gramínea
Moita de Artemísia
Ramalhetes de angélicas
Buque de rosas reais
Minha cama é a estrada
Num declive cheio de flores
Somente o Pintor dos céus
Pode retratar o meu dossel
Menina, como vc escreve de modo simples e, por isso mesmo, profundo, chega a tocar na nossa alma. Olha, você vai longe, ou melhor, está.
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