sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

o altar


A morte è um sono tardio
Sem amanhecer, sem acordar
Só morre quem a gente esquece
Quem a gente deixou de amar
A vida mais parece uma prece
Pequena, serena, com breve terminar
Quando o sol em sua tardinha
Mergulhando no horizonte
Pra outras terras iluminar
Traz a vida radiante
Com seus raios de esperança
Seu calor a aconchegar
Hoje estou a beira da fonte
Pegando a água que derramei ontem
Colhendo flores na campina
Ainda com pingos de orvalho
Pra enfeitar o altar...

Anna Karenina

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