sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

eu...a sequoia e o vento


Meio dia... Sol escaldante
Nem uma sombra, nem uma fonte
Eu seguia estrada afora
Torturada e amargurada
A procura de morada
E da sombra do Altíssimo
La adiante uma velha arvore
Com porte de sequóia
Meu ofereceu seus galhos
Pra eu poder descansar
Sua raiz era bem forte
 Seus galhos de folhas belas
Como se fosse uma aquarela
Pintada no mês de abril
Sentei-me e passei a meditar
Sobre mim e meu lugar
Nesse mundo arredio
A arvore ouve- me o choro
E para espanto meu
 Perguntou qual a razão
Contei lhe a minha desdita
Toda estranha toda aflita
Nunca ouvi arvore falar.
Ela respondeu... Irmã
 Somos filhas do Altíssimo
Você humana e eu a sequóia
Não se assuste com isso
Não è uma paranóia
 O que acaba de se passar
Eu sou toda coração
Nas minhas folhas ouça a canção
Quando o vento as balançar
Então cansada e perplexa
Não resisti ao sono profundo
Ouvindo a musica das folhas
E a voz do vento assoviar
Sentindo o frescor da sombra
Daquele encantado lugar...



Anna karenina

Nenhum comentário:

Postar um comentário