domingo, 20 de dezembro de 2009

A morte da poesia




...Morreu a poesia...
...O poeta emudeceu...
Quebrou-se, o elo encantado
Entre a musa e seu amado...
Em sombras eternas esvaiu- se
Em terras desabitadas...
Luz prateada da lua
Ilumine o caminho... Que tens agora a seguir
Ate sua ultima morada...
O reino dos sedentos... de... Amor e alegria
Em frias madrugadas... de completa letargia
Morreu a poesia... E calou- se o vento
A primavera foi para o deserto
E nunca mais floriu...
A voz do trovador
A cantar o seu amor...
Evanesceu- se no ar
Como brumas... Em escabrosos pântanos
O poeta hoje suspira...
Sem ter mais...
O que escrever
Com o coração trancado
Sem vontade de viver...
Num canto da escrivaninha
Pena e papel empoeirados... Morreram as ilusões
Os sonhos... Viraram pó
Com olhos de tristeza
Nessa insignificante vida
Sua voz canta baixinho
Sonetos... De despedidas


Anna Karenina

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