domingo, 20 de dezembro de 2009

ÁGUAS DE FRONTEIRA







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Primeiro veio a tristeza...
sentei-me a beira do rio e perguntei
as águas que corriam,se minhas lágrimas....
...fariam diferença naquele turbilhão ,que descia o abismo
como se fosse...
...branco véu...
...de noiva...
...a cair...
..esvoaçante.
Depois a alegria de ver
todas as gotículas
que compunham as águas do rio
como a chamar...
..meu nome,
até ecoar estridente pelas
montanhas rochosas...
...daquele misterioso lugar.
Desde a manhã anterior, sai sem destino
procurando por mim.
até chegar,as águas de fronteiras.
águas essas que corriam para o mar......
nada de mim restou a não ser
a alma que trazia...
e o coração batendo em louca disparada.
mesmo assim, tentei seguir meu rumo.
sem olhar pra traís...
pra não ver...
...o abismo que sem, querer atravessei.
Segui em frente,sem medo, sem olhar...
...Atras de mim....
...se ouvia...
Uma voz cristalina ,a me chamar.



Anna Karenina

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