segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

alma peregrina



Eu relembro as noites de fugas
Alegria brotava no ar
E o amor bailava a sonhar
As canções inebriam minha alma
Eu voltei no tempo outra vez
Eu entrei no passado a voar
Com asas da libélula azul
Vestidos de sedas das fadas do sul
Cobri meu jardim de madressilvas e lilases
Senti que o vento esperava por mim
Pra levar-me por mares sem fim
Lugar nenhum è meu lugar
Não pertenço a era alguma
Não sou escrava do presente
Passado ou futuro
Sou livre, liberta das noites de abril
Levo o que tenho no coração aflito
A beira de estradas canto a minha melodia
Chamo os animais que vivem no campo
E as aves que voam nos céus
Sou livre sou forte, sou feita de aço
Sou brisa, sou leve
Sou as gotas de água
Que caem nas madrugadas
Caminho voando no espaço sem fim
Cubro meus pés, com o mais puro jasmim



Anna Karenina

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