terça-feira, 13 de outubro de 2009

SEM TEMPO DE ENVELHECER





Assim como a luz da lua
Fria e prateada
Assim como o sol ardente
Que nos traz tanta alegria
Nas praias a sensação
Da vida a beira mar
Nas noites as sutilezas
Da viração do vento a vagar
Encontro-me em estado de êxtase
Diante da criação...
Ramalhetes hoje eu fiz
Das lilases que colhi
A água que separa a terra
Em águas de profundeza
Intocável ate seu limite
Coisas de rara beleza
Eu ouço ao longe o canto
De alguém apaixonado
No amor nada se encobre
Tudo sai desnorteado
Viver não è um vicio
O vicio è não sentir
A realeza da vida
O salto do tempo em nos
Pois os dias passam depressa
Nem da tempo de se viver
Sentindo na pele o tempo
Não da tempo de envelhecer


Anna Karenina

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