terça-feira, 13 de outubro de 2009

Ninguém morre a morte de ninguém




Eu pensei que poderia amar
Alguém sem me magoar
Mas aprendi que ninguém
Esta no meu lugar
Na minha alma
Em meus pensamentos
Na vontade de lutar
Das amarras se soltar
E olhar o caminho adiante
Levantar a cada queda
Aconchegar- se do frio
Refrigerar- se no calor sufocante
Ninguém morre
A morte de ninguém
Ninguém nasce
O nascimento de ninguém
Somos universos minúsculos
Unidos pela mesma espécie de carne
E separados por vários tipos de alma
Eu sou eu... Você è você
Somos destinos que se cruzam
Mas separados pelo mesmo fio
Que nos une...
Somos únicos... Nessa estranha teia
Ninguém é de ninguém...
Ninguém morre a morte de ninguém


Anna Karenina

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