quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Era seu amigo Jesus...






Então... seguia seu caminho
Se olhasse para os lados talvez desistisse
Mas aquela chama acesa que lhes dava alegria
Já não brilhava mais...
Morreu como morre a luz do dia
Virou na próxima esquina a procura de um sinal
De uma fresta de luz vinda de qualquer lugar
Já não se importava mais com o que o sol trazia ao dia
Em nuvens de eterno mistério lentamente se escondia
Trazia no peito a amargura de nunca ser o que quis
Talvez por desventura se sentisse infeliz
Entrou no primeiro bar, musica alta a tocar
Sentou se a uma mesa...
Pediu ao garçom que descesse uma cerveja
Naquele copo maldito ia esquecer a tristeza
Mas então seus lindos olhos encheram se de luz
Viu a porta alguém a lhe chamar
Era seu amigo Jesus...


Anna Karenina

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