quarta-feira, 1 de setembro de 2010

a beira do lago

Quando acordei
Estava deitada a beira do lago
Esperando o amanhecer

Foram muitos os caminhos
Que adentrei
Naquele passado dia

Eu era a harmonia
E o clarão da alegria
De repente fez- se sombras

Trevas
Uivos de lobos
Estranha a terra está
Nada de bom aqui

Somente a sensação
Esmagadora da força negativa

Levantei-me
Ainda atordoada
Olhei ao redor
Flores do pó

E serpentes em tocaia
Lembrei que minha alma
Não tinha morrido
Corri para salva- la
E a levei ao lugar do sossego

Porem com medo
De ela desistir
De mim


Anna Karenina

Nenhum comentário:

Postar um comentário