quarta-feira, 21 de julho de 2010

A porta


Eu bem que poderia esperar
o mar e o rio
secarem
As estrelas de o céu caírem
E os deuses se afogarem

Assim mostraria a todos
onde mora a hipocrisia
O amargor e o desamor
Se fingir, finja que finge
Você não é a esfinge...

Que nos da enigmas torpes
Nem tampouco paradigmas
Aceite seu lado mal
Nem aponte no portal
A porta aberta de alguém
Feche a sua porta também
Pois na abertura da porta
Pode surgir o alem


Anna Karenina
Poetisa descalça

Nenhum comentário:

Postar um comentário