sábado, 19 de junho de 2010

história de viver


Vejo os carros passando na rua
Mas a minha angustia, continua e me dá vontade de partir
Os faróis perturbam minha visão
Noite alta...
Eu, aqui na escuridão
Só, como os elementos descartados
Como a planta, que não vingou
A tristeza morde minha alma aflita
Estou só, na cripta dos sonhos
Sem poder, esquecer os desenganos
Nesta história de viver


Anna Karenina
Poetisa descalça

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