sábado, 19 de junho de 2010

cidade das sombras


cidade das sombras

Hoje estou caída no limite do meu ser
Desejaria hoje não viver
Do outro lado da floresta existem feras a me tocaiar
Não sei pra que lado andar
Sem a minha proteção, vinda das minhas mãos
Jamais poderei me ajudar
Sinto o frio da morte a me assustar
Mas não consigo levantar...
Estou caída na relva de muitas folhas de urtiga
Meu corpo dói
Minha alma corroí
Um vinho envenenado a mim foi dado
Com a certeza de que dele beberei
Desse copo maldito...proscrito
Copo da minha extrema unção
Sim, estou entrando novamente
Na cidade das sombras eternas
La, onde deixei a depressão


Anna Karenina
A poetisa descalça

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