sábado, 19 de junho de 2010

Arrogância de tal...


Nariz empinado
Sombria feição
La vai um tom da destruição
Acha-se a tal a mulher fatal
Faceira mas sem valor
Essa mulher não tem corpo
Pois é a pura alma do mal
Seu nome soa bem longe...
Arrogância de tal...
O arrogante se sente senhor
Da verdade e do tempo
Leva água em peneira
Tentando secar o mar
Encontra-se nas ruas escuras
Seu fim é a amargura
Seu dia de destruição
Temos muitos exemplos dela
Desde o Éden está presente
No pecado de Adão


Anna Karenina
Poetisa descalça

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