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Cara senhora meu nome é ninguém
Não vim de nenhum lugar
Nem pra lugar algum eu vou
Cara senhora beijo tua delicada mão
E peço a Deus o perdão
Por mentir para a senhora
Sou um triste trovador
Da vida conheço a dor
Do pão eu conheço a fome
Mas desconheço
Qualquer forma de alegria
De carinho e de amor
Pulei do rio Sacraiù
Pra me livrar da grande cobra
Senão a estas horas
Estaria sendo a sua refeição
Imploro-te nobre dama
Deixa do teu terreiro
Eu fazer a minha cama
Pra descansar do pernoite
Amanhã muito cedinho
Sairei de mansinho
Pra voltar ao meu caminho
Caminhar até cansar
Enquanto ouvir ao longe
O horizonte a me chamar
Já me despeço de vós
Não mais estarei aqui
Quando a senhora acordar...
Anna karenina
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