terça-feira, 6 de abril de 2010

cara senhora


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Cara senhora meu nome é ninguém
Não vim de nenhum lugar
 Nem pra lugar algum eu vou
Cara senhora beijo tua delicada mão
E peço a Deus o perdão
 Por mentir para a senhora
Sou um triste trovador
 Da vida conheço a dor
Do pão eu conheço a fome
Mas desconheço
 Qualquer forma de alegria
 De carinho e de amor
Pulei do rio Sacraiù
 Pra me livrar da grande cobra
Senão a estas horas
Estaria sendo a sua refeição
Imploro-te nobre dama
 Deixa do teu terreiro
 Eu fazer a minha cama
Pra descansar do pernoite
Amanhã muito cedinho
 Sairei de mansinho
Pra voltar ao meu caminho
Caminhar até cansar
Enquanto ouvir ao longe
O horizonte a me chamar
Já me despeço de vós
Não mais estarei aqui
 Quando a senhora acordar...



Anna karenina

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