quarta-feira, 7 de abril de 2010

barco a deriva...


Em um tempo de tempo
 Ouço a voz do vento
E o lamento do mar
As ondas estão agitadas
Anunciando a borrasca
É hora de descansar
As brumas além do pântano
O cântico soturno e lúgubre
Em escala gutural
Luz que brilha além do sol
Não deixa nascer à relva
Rege o sereno na terra
 E lapida toda a selva
Não havia chuva então...
Desce à terra todas as águas...
... Turvas curvam os montes
E extravasam as fontes
E o barco a deriva...
 No cume da correnteza
Sumiu no horizonte...
No agitar da brisa a leveza


Anna Karenina

Um comentário:

  1. Querida, a poesia brota da alma .
    Parabéns!!!!!!! Belo poema.
    Bjs,
    Borgatti. R

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