Nasci só...
Não me lembro desse momento
Como todos nós os terráqueos
Vivi só...
Na minha triste infância sem lar
Sem beijos doce...
Mas tinha os de Bila
Minha querida avó...
Cresci... adolescente...ainda
Casei mas em breve tempo fiquei só
Ele foi pra última morada
Com choro, sem vela e sem dò
Mas na vida só fraqueja quem não nasce
Com o espírito da peleja...
Lutei pela vida...
Com meus desencantos, desencontros e loucuras
Criei meus ramos de oliveira, em volta da minha mesa
Eram oito... Naquela época
Desses ramos, brotaram dez ramos novos
Mas continuei só...
Até descobrir...
Que se nós temos a nós mesmos
Nunca estaremos sós...
Anna Karenina
Nenhum comentário:
Postar um comentário