terça-feira, 12 de janeiro de 2010

flores de algodão



Longe da distancia infinita
Onde corcéis alados cavalgam em disparada
Vejo na noite dos encontros das fadas
As vidas que são estranhas
Dor de nascer ou no ventre morrer
Infinito pranto de orgulho
Navego a velocidade da luz
Luz que de meus pés emanam
Levantas a espada da guerra onde a paz pede guarida
São vidas são povos
São florestas exterminadas
Pelo orgulho de demônios terrestres
Flor campestre
Cresceu , morreu embalando a dor das madrugadas
Noites enluaradas
Onde o forasteiro se arrebenta nas estradas
Da vida da morte da sorte
Solte o grito que ora engasga tua garganta
Fala aos ventos que espalhem a noticia
Sou céu sou mar sou brisa
Amanheceu e a luz do sol ainda não chegou
Eclipses têm o dia da escuridão
Noites brancas de verão
Céu claro das noites de primavera
Enterrei minha saudade no vale da maldade
Colho flores de algodão...


Anna Karenina

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