sábado, 23 de janeiro de 2010



Eu sigo a rota da estrela
A chama vermelha de fogo e calor
Eu lanço meu grito infinito
 No pé da montanha que abriga o amor
Nas curvas da estrada à noitinha
Espero a lua pra me acompanhar
Divido meu dia de trégua
Na selva de pedra
Entre a terra e o mar
Silencio na beira do abismo
O instinto selvagem que um dia brotou
Sou alma de grande coragem
Dos anjos a linguagem
Dos reis a linhagem por onde reinou
A lama que cobre o pântano
O verde das folhas
Do rico verão
No outono eu vejo a noite
 De insônia batendo
 No meu coração
Eu travo o amargo da fúria do povo calado
Sem Deus sem ninguém
E passo meu passo mais lento
E vejo o renovo que vem do além


Anna Karenina

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