segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Prisioneiros do tempo



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Tu andas na velocidade da luz
Eu caminho entre estrelas
Tu tens compromisso com a lua
Eu faço do sol minha morada
Entre a terra e o infinito
Entre o mar e a atmosfera
Entre as estrelas multicores
Nebulosas e cometas
Somos astros originais
Que nunca se encontram no ar
No escuro do infinito
Meu destino é vagar
Teu destino são miríades
De infinitos mistérios
Que no vazio da amplidão
Perturba-te o coração
Sou como o vento que varre
A nuvem de chuva ao passar
Ès como o raio mortal
Que destrói o pantanal
Nesse desencontro tão perto
Vivemos nossa jornada
Nessa lucidez inquieta
Que exala da nossa presença
Andando na abóboda terrestre
Quais prisioneiros do tempo
A cumprir nossa sentença


Anna Karenina

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