segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Eu sou as rosas de abril





Eu vejo entre as estrelas
O brilho que reflete da lua
Branca, pura e diáfana
Lua que aqui fez morada
Ilumina minha senda
Por meio de tortuosas linhas
Deixa a tua prata refletir
Onde se espalha o mar
Num horizonte distante
Carrego o peso da cruz
Da noite eterna e vibrante
Eu sigo a réstia da luz
Eu sou as primícias dos Pães
Que matam a fome do incauto
Eu sou o vinho envelhecido
Que rega a sede do vencido
Sou fome... Sou mata
Sou pão.... Sou farinha
Farinha que vira pão
Vinho que envelhece em barril
Eu sou as folhas do outono
Eu sou as rosas de abril



Anna Karenina

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