domingo, 20 de dezembro de 2009

Como lagrimas que nunca chorei




Um deserto, um tempo incerto
Desejo de voar nas asas do vento
Adentrar-me por caminhos estranhos
Sentir o cheiro de mato....
Depois... Molhar- me nas águas
De um temporal...
Águas correndo sobre a areia branca do riacho
Se eu pudesse saber dos meus dias
Se há futuro, ou fantasias
Corri sem rumo pela estrada
Colhi as flores do caminho
Fiz uma coroa... Mas esqueci
De tirar os espinhos... O vermelho
O sangue que saiu a lavar meu rosto
Como lagrimas que nunca chorei

Anna Karenina

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