segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Ate a infinita e misteriosa beleza de uma noite enluarada..



Quando a terra sentiu a primeira descida das águas de março
Eu estava olhando as gaivotas e então comecei a pensar...
Muitos desconsideram a presença e existência de um Ser Superior
Um Deus criador de tudo que há...
Na minha lembrança já esmaecida pelo tempo veio um lugar...
Onde eu ficava horas a meditar sobre o porque das coisas
Era ainda criança,e quando a solidão e os questionamentos eram muitos
La estava eu no pedacinho de chão a beira de um lago
Perto da casa onde nasci...
Lembrei que eu mesma cismei com tudo que não se explicava claramente
O nascimento de uma criança,a morte a fúria da natureza
Os segredos do universo e da alma humana...
Eu sempre falava pra mim mesma que no dia...
Que deixasse de acreditar na Força Maior que move
Esse gigantesco mundo de engrenagens estranhas
E diversificadas,era porque tinha perdido a razão
E realmente no decorrer da minha vida,eu perdi muito
Da esperança da fé num futuro melhor...
E me senti muitas vezes do outro lado do rio
Mas minha razão sei que nunca perdi...
Porque nunca deixei de crer no Dador da Vida
Senhor do infinito e criador de céus e terra e tudo que neles há
A Jeová dos exércitos eu louvo ao ver desde uma simples borboleta
Ate a infinita e misteriosa beleza de uma noite enluarada..
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Anna Karenina

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