domingo, 25 de outubro de 2009

a serra




Quanta terra teria a serra
Quanto mato rasteiro ali se encontra
quanto verde enigmático vê -se na serra
Quanto custa viver na serra inteira
Viajar por veredas insondáveis
Ver as arvores que cercam as clareiras
Colher as flores silvestres na primavera
Banhar- se no riacho de águas limpas
Sentir o cheiro do manjericão
Trepadeiras, e açucena do mato
Azuis borboletas em revoadas
Juntam- se a uma multicor caravana alada
Pássaros cantando ate a noitinha
Saudades eu tenho dessa terra que era minha
O rumor da ventania nas palmeiras
E o barulho sossegado de muitas feras
Quem me dera voltar a essa serra
E sentir o prazer de não sair
Sentar- me a beira do carvalho
Dormir e sonhar...
Sob o manto do orvalho

Anna Karenina

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