quarta-feira, 14 de outubro de 2009

MINHA POESIA




Minha poesia é como flor do mato
com pétalas arrancadas
Minha poesia tem a cor da lua cheia
alumiando a escuridão
Minha poesia às vezes dói como flechas
encravadas no fundo do coração
Minha poesia é como água fresca
que corem nos rios do sertão
Minha poesia é como o sol ao meio dia
queimando na branca areia
Dela sai o frescor
do sereno da madrugada
O primor das florestas
e das campinas
A magia de um belo
conto de fadas
O estrondo dos canhões
em guerra fria
O som da passarada
quando morre o dia
As ondas do mar
quebrando na praia
O sorriso da criança
e o amargo que há
nos olhos da velhice
A dor do existir
nessa terra estranha
As incertezas da vida
que corroem as entranhas
Das pessoas de alma
pura a simplicidade
O grito amargo
dos que pedem igualdade
A musica que no berço
embala a liberdade
O castigo dos erros
que aqui se faz
O som gritante
daqueles que pedem paz
A paz que reina
na via-láctea
Minha poesia não é da terra
veio de um mundo nobre
Que existe em outra esfera...
e mora noutra galáxia

onde o amor tudo pode




Anna Karenina

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