terça-feira, 13 de outubro de 2009

Insana, pobre e humana




Essas manhãs tão estranhas
Que canto pra não chorar
Rompe-me a retina dos olhos
De tanta lagrima a rolar
Encontro-me com a fantasia
Para fugir do presente
Saio do túnel do tempo
Para me unir ao passado
Negocio com o futuro
Meu direito de lutar
Mas lembro que mais distante
Já não exista lugar
Pra chorar lagrimas de rio
Ter retinas retalhadas
Ter as mãos tão calejadas
De cavar túnel sombrio
Ter a ousadia insana
De só dizer a verdade
Já não existe lugar
Para eu assim ficar
Insana, pobre e humana


Anna Karenina

Nenhum comentário:

Postar um comentário