domingo, 18 de outubro de 2009

flor de Liz



A flor de liz que murcha e morre
Da capela de nossas preces
Da vida infante e lúcida
Da alegria de ser querida
Do instante inesperado
Da tristeza amarga dor
Sou um cavaleiro errante
Que no horizonte apontou
Corri matas e colinas
Sentei guarda num castelo
Vi a flor de Liz saudar
A rainha e o imperador
Subi numa campina verde
Colhi flores de alecrim
Perdi minha voz de cantar
A música do serafim
Procurei despedir-me
Por outrora não farei
Pode ser que o tempo falte
Pra beijar a quem amei
Um adeus de voz vibrante
Foi ouvido nesse instante
O cavaleiro errante
Perdeu se no horizonte

Anna Karenina

Nenhum comentário:

Postar um comentário